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Limpeza de tártaro em cães e gatos

  • Juliana Comin
  • 29 de jul. de 2015
  • 2 min de leitura

O que é o tártaro canino ou felino?

O tártaro, também conhecido como cálculo dentário, nada mais é do que o acúmulo de placas dentárias, onde as bactérias vão se organizando e produzindo toxinas que ocasionam gengivite. Como a grande maioria dos animais não têm os dentes devidamente escovados, essas placas vão se acumulando e calcificando, resultando no que chamamos de tártaro. Além do aspecto visual, um dos primeiros sintomas que indicam a existência de tártaro em cães é o mau hálito.

Porque a limpeza do tártaro é tão importante?

A existência de tártaros na boca do seu cão pode representar um perigo para a saúde, ocasionando até doenças cardíacas. Com a calcificação, mais bactérias se aderem e passam a afetar os tecidos de suporte do dente. Isso aumenta o risco de o animal perder os dentes afetados, dificultando a trituração de alimentos e podendo até influenciar na dieta do animal. Como consequência mais grave, o local da lesão pode servir como fonte de contaminação para o organismo, com a possibilidade de atingir órgãos vitais como o coração, o fígado e os rins.

Como é o tratamento de tártaro em cães?

Além da escovação dos dentes, é importante que o cão seja levado periodicamente ao veterinário para que ele examine as condições dos dentes do cão, realizando uma limpeza de tártaro no cão se for necessário. Esse procedimento é feito com o cão acordado ou levemente sedado, mas é um processo rápido e o cão volta no mesmo dia para casa.

Para cães que já apresentam um grau avançado de tártaro canino é aconselhável que o veterinário realize um tratamento periodontal no cão. Esse procedimento é mais demorado e trabalhoso, e precisa que o cão seja submetido a anestesia geral. Isso porque no tratamento o veterinário irá afastar as gengivas do cão para fazer a limpeza, pois é por ali que as bactérias entram no resto do corpo do cão, causando doenças como meningite, insuficiências renais e cardíacas, bronquite, artrite entre várias outras e, infelizmente, algumas dessas doenças não possuem cura.

Existe risco na anestesia geral?

Quando falamos de cirurgia e anestesia, eles sempre existirão, mesmo em procedimentos simples em animais jovens. Para este risco ser minimizado ao máximo, o mais importante é o planejamento, a escolha do método de anestesia e a monitorização.

É muito importante ainda que a anestesia seja feita por um profissional especializado (Médico Veterinário Anestesista) num local com estrutura para dar assistência ao paciente se houve qualquer incidente.

É possível prevenir?

Existem substâncias adicionadas às rações e aos petiscos (bifinhos, ossinhos, biscoitos, etc.) que ajudam a prevenir a formação do tártaro. Outra forma de prevenção é a escovação diária dos dentes durante pelo menos 15 minutos ou, pelo menos, uma vez por semana. Peça orientação do veterinário para comprar a escova e o creme dental corretos. Nunca use creme dental para humanos, pois o seu amiguinho pode engolir e se intoxicar. Faça da escovação um momento de diversão para o animal e, ao final, o presenteie com um petisco.

Lembrando que essas alternativas servem apenas para evitar a formação do tártaro, se o animal já está sofrendo com a doença, o único tratamento é a limpeza realizada pelo Médico Veterinário.

 
 
 

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